Pé assente no chão,
fora do mar de sonhos.
Abro as cortinas em vão,
acontecimentos estranhos,
sem saber eles quais são.
Cubro a cara com mais mar,
este que me dá realidade,
daquilo que vou encarar.
Ciente só um pouco,
com suficiente entendimento,
para dita complexidade.
Nem me apercebo,
mas sorrio para hoje,
enquanto me cubro
de trapos indecisos.
Passo o dia fora,
o comum geralmente
aborrece-me.
Dias airosos,
arejam-me.
Dias brilhantes,
cintilam-me.
Passo a noite dentro,
volto ao mar de sonhos.
Mais uma vez,
saio da realidade,
que começou,
com complexidade,
que acabou
com simplicidade.
O simples que
mais uma vez
complicou.
Não, muito obrigado...
Desta vez,
prefiro o mar de sonhos.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
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