sábado, 17 de abril de 2010

A natureza áspera da rebeldia.

Acho que é rebeldia,
que mesmo com o tempo
parece que não amacia.
A rebeldia que erradia,
com uma atitude baldia.

Deixa-la ser rebelde,
é a sua natureza.
Tentar mudar o seu molde,
na sua eminente solidez.
Deixa-a com maneira de genica,
em paz, que nada ninguém fez.

Nestes tempos novos,
algo que a rebeldia,
sempre teve e fez.
Precoce ou tardia,
pra' ela não há
dia de talvez.

Voz da consciência
um dia para mim disse,
"Não a contraries,
pois maior tornasse
o seu rebelião."
Mais eu traia a minha
consciência, maior a
sua sublevação.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Lugar em que vivo ás vezes.

De todas as
mudanças
De todos os
momentos,
De todos os
desejos.

Vivo ás vezes
nos meus próprios
pensamentos,
Vivo ás vezes
nos meus própios
versejos,
Vivo ás vezes
nos meus próprios,
lugarejos.

Os momentos passei
em diferentes cantos.
Lugares que desejei,
parte sem encantos.

Penso como não-pensante,
agora mais rápido
um que encante.
Lugar com constante,
beleza discreta,
Esse, ao mesmo tempo,
consegue ser inconstante.

Diferente é o lugar,
que me faz mudar,
que me faz pensar,
que me faz desejar.
A maneira de viver
a vida arteira que,
Vivo ás vezes.