segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Vida do Senso da Imaginação.

Fechava os olhos
em mantos verdes.
Raios amarelos,
de Sois grandes.

Uso palavras fortes,
e em imagens ficam.
Quero que imagines,
a palavra "Imaginem"?
Conseguem ouvintes?,
De palavras que ditam
aquilo que lêem e ouvem.
De olhos que fecharam,
depois de pensarem.
Em imaginar antes.

Imagina a rotina,
que mata e que dá.
A mudança repentina,
que empata e te dá vida.
A rotina mata,
mas dá hábito
A mudança tira-os
de súbito.

Ouves o que lês,
imaginas o mesmo?

Limites e limites,
Mudar e mudar?
Aceitar e aceitar.
Se nada do avesso virar.
Amiga e inimiga.

Impostora de limites,
impostos de aceitação,
por medo da perdição,
de algo na rotina,
tido
de algo na mudança,
adquirido.

Agora ouves,lês
e imaginas...
Percebes o mesmo?

Próprio senso comum,
que guia-te no poema.
Imaginas algum?
Percebes algum?
Ouves algum?
Algum, o quê?
Pensamento incomum?
Faz sentido? Faz,
é senso comum.

Abria os olhos,
contrariado,
uma vez mais.
Mas satisfeito,
com o gozo dado,
de imaginar,
de perceber,
de ouvir,
que todos diferentes,
por vezes,
fazemos igual.