quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Os Cegos do Santuário

Todos santos para Deus,
mal sabem nestes cantos,
pecados meus e teus.
Santos não sabem,
erros e pecados que ,
ele também cometeu.

Os santos malfazem,
pela cobiçada cabeça
da razão cega, insignificante,
que o Grande cego dá e deu.

Deus, sabes mal...
“Mal porquê?”
Por te achares único,
sendo igual, humanamente.
Cego, ora pois, pois
não sabe aquilo que vê.

Os santos e o Deus,
teêm mesma visão
a não ser própria razão,
utópica, todos querem a sua.

Humanamente,
insignificantemente,
egocentricamente,
todos cegam,
atingivelmente,
do costume que lhes
mente, utópicamente.

O costume da procura,
que é razão cega,
que todos têem e não
têem, por ser egoista.

A razão é a carne,
do pecado neste santuário.
Que todos procuram
sem olhos de moral,
cegamente.