quarta-feira, 22 de setembro de 2010

"Pensamentos"

Como já tinha descoberto:
A rotina dá o que a mudança tira.
A mudança dá o que a rotina tira.

Aptece-me mudar...completamente tudo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Os Cegos do Santuário

Todos santos para Deus,
mal sabem nestes cantos,
pecados meus e teus.
Santos não sabem,
erros e pecados que ,
ele também cometeu.

Os santos malfazem,
pela cobiçada cabeça
da razão cega, insignificante,
que o Grande cego dá e deu.

Deus, sabes mal...
“Mal porquê?”
Por te achares único,
sendo igual, humanamente.
Cego, ora pois, pois
não sabe aquilo que vê.

Os santos e o Deus,
teêm mesma visão
a não ser própria razão,
utópica, todos querem a sua.

Humanamente,
insignificantemente,
egocentricamente,
todos cegam,
atingivelmente,
do costume que lhes
mente, utópicamente.

O costume da procura,
que é razão cega,
que todos têem e não
têem, por ser egoista.

A razão é a carne,
do pecado neste santuário.
Que todos procuram
sem olhos de moral,
cegamente.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Vida do Senso da Imaginação.

Fechava os olhos
em mantos verdes.
Raios amarelos,
de Sois grandes.

Uso palavras fortes,
e em imagens ficam.
Quero que imagines,
a palavra "Imaginem"?
Conseguem ouvintes?,
De palavras que ditam
aquilo que lêem e ouvem.
De olhos que fecharam,
depois de pensarem.
Em imaginar antes.

Imagina a rotina,
que mata e que dá.
A mudança repentina,
que empata e te dá vida.
A rotina mata,
mas dá hábito
A mudança tira-os
de súbito.

Ouves o que lês,
imaginas o mesmo?

Limites e limites,
Mudar e mudar?
Aceitar e aceitar.
Se nada do avesso virar.
Amiga e inimiga.

Impostora de limites,
impostos de aceitação,
por medo da perdição,
de algo na rotina,
tido
de algo na mudança,
adquirido.

Agora ouves,lês
e imaginas...
Percebes o mesmo?

Próprio senso comum,
que guia-te no poema.
Imaginas algum?
Percebes algum?
Ouves algum?
Algum, o quê?
Pensamento incomum?
Faz sentido? Faz,
é senso comum.

Abria os olhos,
contrariado,
uma vez mais.
Mas satisfeito,
com o gozo dado,
de imaginar,
de perceber,
de ouvir,
que todos diferentes,
por vezes,
fazemos igual.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Através

Fecho os olhos,
e não te ouço,
mas vejo imagem tua.
Ouço a tua voz,
quando não te vejo.

Sempre atordoaste,
os meus sentidos
mesmo longe recordas-te,
de como fazê-lo.

O tempo passa,
passa, passa,
e passa...

No inicio era eu,
poder que fora meu.
Agora tens poder roubado,
de a mim me deixar estonteado.

O tempo passou,
passou, passou
e conheci-te.

Levas um pé á frente.
Não faz mal, agora,
pois através de ti,
vejo a qualquer hora.

Conheci-te sempre
de pé á minha frente.
Pelo menos pensavas,
que a mim me levavas.

Sempre te deixei pensar
na fictícia vantagem.
Nunca a tiveste, nem eu.
Vi-te na paragem,
através da transparência.
Aquela que me deixou
ver através de ti...
Sempre.

Já te vi.
Agora vejo-te.
E o tempo passa.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mares, Dias e Noites...

Pé assente no chão,
fora do mar de sonhos.
Abro as cortinas em vão,
acontecimentos estranhos,
sem saber eles quais são.

Cubro a cara com mais mar,
este que me dá realidade,
daquilo que vou encarar.
Ciente só um pouco,
com suficiente entendimento,
para dita complexidade.

Nem me apercebo,
mas sorrio para hoje,
enquanto me cubro
de trapos indecisos.

Passo o dia fora,
o comum geralmente
aborrece-me.
Dias airosos,
arejam-me.
Dias brilhantes,
cintilam-me.

Passo a noite dentro,
volto ao mar de sonhos.
Mais uma vez,
saio da realidade,
que começou,
com complexidade,
que acabou
com simplicidade.
O simples que
mais uma vez
complicou.

Não, muito obrigado...
Desta vez,
prefiro o mar de sonhos.